Guarapari: Homem é preso durante operação da Polícia Federal a fraude da Caixa Econômica

Por Lucas Charles 

A Operação Seleta cumpriu nove mandatos de busca e apreensão no Espírito Santo e em outros quatro estados e prendeu quatro pessoas que participaram de esquemas criminosos.

Quatro pessoas suspeitas de envolvimento em uma fraude milionária na Caixa Econômica Federal foram presas durante a Operação Seleta, da Polícia Federal, realizada na ultima quinta-feira (9). Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram cumpridos no Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Goiás.

O homem apontado como principal alvo da polícia foi localizado em Guarapari, Região Metropolitana de Vitória. Segundo as investigações, ele movimentou cerca de R$ 5,6 milhões em dois anos em contas próprias e de sua companheira.

Um funcionário da Caixa também foi suspenso das funções e teve os bens bloqueados, dentre eles um imóvel de luxo em Guarapari. Há ainda um alvo de mandado de prisão que não foi localizado e é considerado foragido. Nenhum dos envolvidos teve o nome divulgado.

Também foram apreendidos dois veículos, aparelhos celulares e um notebook que serão designados para o Setor Técnico Científico da Polícia Federal para perícia.


Procurada, a Caixa informou a redação Ativa que atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que combatem fraudes e golpes. Disse que repassa dados à Polícia Federal e demais autoridades competentes, para análise e investigação. (confira nota na íntegra abaixo)

De acordo com a PF, a partir das transferências realizadas pelos principais suspeitos presos em Guarapari, foram identificados outros oito membros da organização. Alguns atuavam diretamente na execução das fraudes e outros eram responsáveis ​​por fornecer dados cadastrais e informações bancárias das vítimas.

O esquema de falhas funcionou da seguinte forma:

O grupo obteve dados de terceiros para compras online e pagamentos via links/máquinas;

As credenciais foram alteradas para viabilizar saques e movimentações em contas sociais digitais;

Empresas e contas de passagem foram utilizadas para ocultar e dissimular a origem dos recursos.

A polícia afirmou que as investigações continuam para totalizar todos os danos causados ​​pela quadrilha e também para identificar todos os envolvidos.

Os crimes responderão por estelionato majorado, uso de documento falso, organização criminosa e lavagem de dinheiro.


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