História dos Desbravadores no Espírito Santo é marcada por pioneirismo e missão
Postado 21/08/2025 05H37

Pesquisas resgatam as primeiras décadas do Clube de Desbravadores no estado, revelando personagens, datas e principal motivação. Pioneiros são homenageados durante o XXVI Campori no Espírito Santo. (Foto: Centro de Mídia AES)
Por redação Ativa ES
Ismael Ribeiro Correia, pioneiro do Clube de Desbravadores no estado, exerceu liderança mesmo antes de ser oficializado como diretor e foi um personagem decisivo na formação de muitos clubes. Seu objetivo era claro: salvar do pecado e guiar no serviço. “Para os juvenis, não havia opção: iam para o mundo ou se perdiam. Meu sonho era mudar isso. E hoje, vendo tantos clubes fortes, só posso agradecer a Deus”, conta. Ismael emociona-se ao lembrar como foi usado por Deus para plantar algo que hoje é uma realidade em praticamente todas as igrejas adventistas do Espírito Santo.
Sonhos e milagres
Daniel Martins Filho, um dos primeiros desbravadores do estado, teve seu chamado despertado não em um culto, mas em um encontro visual. “O Ismael chegou em minha casa com o uniforme e um álbum de fotos", ele relembra. "Eu queria ser piloto de caça e minha mãe não assinou, mas quando vi aquele uniforme, mudei de rumo. Tempos depois, eu entendi o que era ser soldado de Jesus”, completa.
De desbravador a líder, Daniel fundou clubes em cidades como Conselheiro Pena, em 1987 liderou uma operação humanitária após uma enchente na represa de Santa Maria, distribuindo 18 toneladas de suprimentos. “Ficamos cinco dias ajudando, e a comida simplesmente não acabava. Não sei explicar, mas foi milagre. Aquilo foi o verdadeiro espírito de serviço", lembra.
Assim como Daniel vê os milagres derramados em sua trajetória como desbravador, Rogerio entende ter nascido para isso. “Esse lenço foi feito pra mim. Era como se fosse sob medida. A partir do clube, meu jeito de viver igreja mudou completamente”, conta ele.
A força do lenço amarelo
Coordenador de Desbravadores da Associação Espírito Santense, Moabi Silva, é homenageado por sua dedicação e contribuição ao ministério. (Foto: Centro de Mídia AES)
A história dos Desbravadores no Espírito Santo começou a tomar forma na década de 1960, em Baixo Guandu. Rogério Martinelli, conhecido como Rogerinho, há 40 anos encontrou seu propósito nesse projeto e decidiu estudar sua história. Após mais de um ano se aprofundando no assunto e realizando entrevistas, Rogerio encontrou na Revista Adventista a menção do primeiro clube de desbravadores do estado, em 1960, na cidade Baixo Guando.
“Encontramos na Servo Online de março de 1965 uma foto: havia meninas, lenços, fanfarra e bandeiras. Era realmente um clube de desbravadores”, explica Rogerinho. Alguns anos depois, em fevereiro de 1965, foi fundado oficialmente o Clube Marechal Rondon, em Campo Grande.
- Em 1969, Ismael Correia fundou um clube em Vila Velha; Em 1975, foi a vez de São Gabriel da Palha, com o Clube Eduardo Cana; O crescimento foi impulsionado com a chegada do líder Izoil em 1978. “Foi nesse período que surgiram clubes como Fernão Dias Paz, Almirante Tamandaré, Borba Gato, entre outros. Em abril de 1981, tivemos o primeiro Campori da AES, na Serra”, recorda Rogerinho. Outros eventos se seguiram: São Gabriel da Palha (1982), Santa Teresa (1984) e o primeiro Campori da então UEB (União Este Brasileira, atual USeB) em 1985, em Guarapari.

De Baixo Guandu a Vila Velha, de um clube com lenço azul até estruturas regionais organizadas, o Clube de Desbravadores no Espírito Santo cresceu alicerçado em histórias reais, desafios vencidos e uma missão clara: salvar do pecado e guiar no serviço.
Assim como Rogerio se emocionou ao declarar “pretendo usar esse lenço por toda a vida. Já estou com meus 60 e vou até Jesus voltar", os desbravadores presentes no XXVI Campori da Associação Espírito Santense, compreenderam e aceitaram seu chamado em dar continuidade no "salvar do pecado".
Fonte : ASES

De Baixo Guandu a Vila Velha, de um clube com lenço azul até estruturas regionais organizadas, o Clube de Desbravadores no Espírito Santo cresceu alicerçado em histórias reais, desafios vencidos e uma missão clara: salvar do pecado e guiar no serviço.
Assim como Rogerio se emocionou ao declarar “pretendo usar esse lenço por toda a vida. Já estou com meus 60 e vou até Jesus voltar", os desbravadores presentes no XXVI Campori da Associação Espírito Santense, compreenderam e aceitaram seu chamado em dar continuidade no "salvar do pecado".
Fonte : ASES
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