Diarista desaparecida é encontrada morta em matagal no Vale Encantado Vila Velha
Postado 01/05/2025 12H28

Familiar disse que corpo encontrado é da diarista desaparecida (Foto: Reprodução)
Por Charles Manga
O corpo da diarista Iraci de Souza Teixeira, de 66 anos, foi encontrado em uma região de matagal no bairro Vale Encantado, em Vila Velha, na manhã desta quinta-feira (1º). Familiares confirmaram que o corpo encontrado é da mulher que estava desaparecida desde do último sábado(26). Iraci de Souza Teixeira desapareceu quando saiu para caminhar .
De acordo com as primeiras informações, o corpo estava enterrado em uma cova rasa. A Polícia Militar, investigadores da Polícia Civil, peritos da Polícia Científica e militares do Corpo de Bombeiros estão no local. A região onde o corpo foi encontrado é próxima do local onde policiais civis e militares do corpo de bombeiros, realizaram buscas, na tarde de quarta-feira (30).
Familiares e amigos de Iraci voltaram para a região, na manhã desta quinta-feira (1º), para continuar com as buscas por conta própria. Um familiar informou que o corpo foi localizado por um grupo de voluntários da igreja em uma área de mata fechada próximo a um areal. A reportagem da Rádio Ativa apurou no local que a diarista estava com as mãos amarradas. Em nota, a Polícia Civil informou que a ocorrência está em andamento e, no momento oque já foi revelado pela polícia é que,
O corpo da diarista , de 66 anos, foi encontrado na manhã desta quinta-feira (1º) com ferimentos na cabeça e pés e mãos amarradas, segundo investigadores da Polícia Civil. O corpo estava enterrado em uma área de matagal, às margens da Rodovia Leste-Oeste, no Vale Encantado, em Vila Velha, durante buscas feitas pela família. A região onde o corpo foi encontrado é próxima do local onde Policiais Militares, corpo de Bombeiros e Polícia Civil, realizavam buscas com cães farejadores, na tarde de quarta-feira (30).
Durante a análise no local, o investigador Santana confirmou que a diarista estava com os pés e as mãos amarrados com uma camisa branca, em posição que impedia qualquer chance de defesa. “Estavam amarrados para trás, o que dificultava que a vítima se protegesse da violência que sofreu”, armou o policial. Apesar do avançado estado de decomposição do corpo, foi possível identificar uma pancada na cabeça. “Era um pouco difícil, porque o corpo já estava em decomposição, mas em algumas partes foi possível verificar sinais de violência, principalmente na região da cabeça”, explicou. Ainda segundo o investigador, objetos pessoais da vítima foram encontrados junto ao corpo. “Foi verificada a presença da chave e do cartão que os familiares disseram que ela estava carregando. A chave foi devolvida ali mesmo no local”, completou.
O local onde o corpo foi localizado é de difícil acesso, o que chamou a atenção da polícia. “É uma região de mata fechada, com acesso praticamente inviável pela Leste-Oeste, porque há um brejo. Só alguém que conhece muito bem esse local conseguiria chegar até ali”, pontuou o policial. A equipe já começou a buscar imagens de câmeras da região para tentar entender como a vítima chegou até o local onde foi encontrada. “Já percorremos a área em busca de câmeras. Algumas imagens já foram recolhidas e a investigação continua”, disse. A polícia ainda investiga se a vítima foi levada até o local já sem vida ou se foi assassinada ali. “É um trabalho da delegacia de desaparecidos.
Vamos analisar direitinho com o DML para entender se houve deslocamento do corpo ou se tudo aconteceu ali mesmo”, armou. Por m, o investigador não descartou a possibilidade de mais pessoas envolvidas no crime. “Ainda não sabemos se foi uma ou mais pessoas, mas vamos verificar isso com câmeras e informações da população local”, finalizou.
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